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A trajetória da mulher na comunicação especialmente na rádio.

Para comemorar o Dia Internacional da Mulher desse ano, vamos relembrar um pouco a trajetória da presença e da valorização feminina no universo radiofônico. O contexto da mulher na sociedade está em constante processo de mudança, foram anos de luta e enfrentamento para conquistar o direito de estar em determinados setores da sociedade e, no âmbito da comunicação, não foi diferente.

A história do rádio está repleta de adaptações e transformações, e as mulheres também fizeram parte desses processos. Um bom exemplo disso foi o papel de destaque que elas tiveram, principalmente na popularização do rádio no Brasil através de participações em programas de auditório transmitidos ao vivo, e nas famosas novelas do rádio. Foram estas primeiras situações que transformaram mulheres anônimas em verdadeiras celebridades. Alguns nomes que marcaram época com suas vozes inconfundíveis foram: Emilinha Borba (1953), Marlene (1950) e Linda Batista (1937), que são consideradas as rainhas e precursoras do nacional.

A forte presença feminina como “cantoras de rádio” fazia contraste com sua ausência em cargos como os de locutoras, operadoras de sistemas ou como chefes em emissoras. Apesar disso, a busca das mulheres pelo seu espaço conquistava público, em fins da década de 70 programas como o “Viva Maria” proporcionavam a interação com as mulheres e, em suas transmissões, informavam e mobilizavam as ouvintes contra a violência doméstica, alertando-as em defesa da qualidade no atendimento à saúde sexual e reprodutiva das mulheres nas unidades públicas de saúde.

Não é de hoje que a força e a insistência femininas rompem barreiras e conquistam espaço, mesmo que ainda existam muitos desafios, algumas mudanças globais permitiram mais abertura para as mulheres em diversos setores, inclusive no rádio. A cultura de convergência, por exemplo, tem tornado cada vez mais comum a existência de rádios online comandadas somente por mulheres.

Marcia Cristina Rodrigues, Jornalista, Taróloga e locutora há 28 anos diz que, se emociona ao relembrar sua trajetória no universo da comunicação: -“Eu sempre fui a única mulher nas emissoras em que trabalhei”.
Com muita alegria, conta sobre sua passagem como apresentadora na inauguração do programa TV Mulher que foi ao ar de 1980 a 1986. -“Apesar de ter sido uma ótima experiência, a minha paixão sempre foi o rádio, eu amo conquistar e conversar com as pessoas de maneira simples, a produção visual exagerada me incomodava, no rádio me sinto mais livre”, afirma ela.

A taróloga conta que a rotina da locução online é muito tranquila e deixa uma mensagem para todas as mulheres que fazem parte do universo radiofônico: – “Busquem não se limitar e corram atrás dos seus sonhos, não desistam apesar do caminho ser árduo, precisamos ser representadas”. Marcia finaliza dizendo que o maior presente neste Dia Internacional da Mulher é o respeito.

É importante que esse tema esteja sempre em pauta, promovendo debates e discussões construtivas e capazes de promover a pluralidade e a ocupação feminina nos diferentes espaços da nossa sociedade.

E você quais desafios enfrentou para manter seu espaço no universo da comunicação? Conta pra gente que e vamos ajudar a encorajar outras mulheres! Veja o vídeo abaixo.

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